terça-feira, 12 de agosto de 2008

A Dor do Adeus


A vida sempre foi um mistério para toda a humanidade. De onde viemos? Para onde vamos? Perguntas como essas não se calam, mas a eternidade, essa sim, nos intriga de verdade. Saber que aquele tchau que você deu a uma pessoa é o último, que você nunca mais tornará a ver aquela pessoa, é desesperador.


Professor Victor Hugo como o chamávamos foi o idealizador da volta deste semanário, o precursor da luta pela noticia de qualidade e de modo íntegro, já havia lutado por uma cidade melhor, e desta vez queria que a população soubesse por inteira de tudo que estava acontecendo no município e ajudassem a melhorar cada vez mais está tão querida cidade, a qual ele adorava tanto.


Aprendemos muito com ele, eu particularmente muito mais, pois com seu jeito calmo, sabia aproveitar de um momento para dar uma lição de vida. É assim era em todos os momentos, a cada reportagem que íamos fazer, era um aprendizado pessoal e intelectual meu.


A cada piada, a cada momento sério o professor tentava em tudo ser e fazer o melhor, para ele não existia trabalhos arrematados ou era bem feito, ou então nem se fazia. Idealizou o programa “Café das Quatro” voltado para a “gurizada” como ele mesmo dizia, sempre que ele participava se divertia, e fazia com que o ouvinte e nós que ali estávamos se divertissem. Quanto


Um grande homem ele foi, o silêncio imperava seu coração quando ficava brabo e o sorriso de uma forma tão natural nos contagiava nos momentos de felicidade.


Mas Deus, com toda sua sabedoria, sabe o que destina e planeja para todos os seres e infelizmente o momento dele era esse, talvez cansado de sofrer e lutar por mais um dia de vida. A ti meu grande amigo e colega, onde muitas vezes conversava, idealizava projetos e desabafava coisas tão importantes, espero que tu não desistas da tua luta por um mundo justo e melhor, ao lado do “Patrão Velho”.


Sempre que olhamos para o céu, vemos estrelas que brilham e cometas que passam. Com certeza a presença do Professor Victor Hugo ficará marcada em nossas vidas como uma estrela, que sempre estará lá em cima brilhando e guiando a todos nós. Amigo a dor do adeus é horrível, mas a felicidade do reencontro supera qualquer outro sentimento.


Editorial Jornal Sobral 2005

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