sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Hora de Acordar



A reportagem levada ao ar pelo Globo Repórter na última sexta-feira, dia 21, sobre principalmente minas de pedras preciosas do país levou-me a uma rápida comparação com nossa cidade.

Como ouvir falar de “minas” sem nos remeter àquilo que está debaixo de nossos pés. Em todas as cidades que os repórteres visitaram, notei que as palavras mais pronunciadas pelos garimpeiros eram: fé, esperança, dinheiro e sonhos, muitos sonhos.
Todas essas palavras que hoje embalam cidades espalhadas pelo Brasil, foram ditas repetidamente aqui em Butiá, a saudosa “Capital do Carvão”.

A Fé era conduzida por Santa Bárbara, que protegia os mineiros do alto da Vila Nova, de fronte ao Poço Farroupilha, ou na boca da galeria. Galerias que eram repletas de mineiros esperançosos, mesmo com um pouco de medo, desciam 100, 200, 300 metros em busca de carvão e mais carvão, pois eram de onde tiravam o seu sustento. Sustento que fazia girar o dinheiro. Esse trouxe gente de todo lugar do mundo para cá, em busca de sonhos.

Sonhos de uma vida melhor, de uma educação digna para os filhos, de uma saúde competente para a esposa, de um lugar para se divertir aos finais de semana com a família e de uma cidade boa para se viver.

Assim surgiu Butiá, um lugar construído por sonhadores, esperançosos, gente simples, que aos poucos viu tudo isso desaparecer. As minas fecharam, a cidade estagnou e toda aquela busca utópica parecia ter escapado de nossas mãos, assim como um balão repleto de gás hélio, escapa de uma mão de uma criança e vai subindo, subindo, subindo para os céus e de lá some.

Essa criança fica olhando, olhando, tentando achá-lo e pegá-lo de volta, pois tem a certeza que um dia terá aquele balão em suas mãos. Já o adulto sabe que aquele balão que escapuliu, nunca mais voltará às mãos daquela criança.

Butiá ainda é uma criança que tenta achar o balão o perdido, olha para cima, procura, procura, tenta, mas não acha o seu sonhado balão, repleto de sonhos, esperança e quem sabe crescimento.

Há muito tempo é a hora de acordar, ver e pensar como adultos, buscando uma nova alternativa para ao menos esperançar a população.

Os Segredos da Fé

O mito ou a lenda urbana do suposto “Homem das Cinzas” achicou Butiá essa semana.

Quem era esse homem? Será que realmente existiu? De onde veio? Como chegou até aqui? Quem o conheceu? As dúvidas são muitas, assim como as supostas graças alcançadas por aqueles que depositam sua fé no pequeno túmulo representativo de onde ele está enterrado.

Todo mundo já ouviu falar que até um copo d’água pode curar, basta ter fé. A fé é misteriosa, porém poderosa. É aquilo que está ao nosso lado sempre, em todos os momentos, bons ou ruins.

Há quem acredite em santos, orixás, espíritos, mantras, deuses, não interessa, cada um tem sua individualidade o opta por sua religião, mas Deus, esse é o mesmo em todas elas. Ele é o criador de tudo, do universo, da terra, de mim, de você e de todos os segredos que envolvem a vida.
Como diz o ditado: “Há mais coisas entre o céu e a terra, do que se possa imaginar”.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Será que vale o milhão?



Desde o início deste mês estão abertas as inscrições para mais uma edição do Big Brother Brasil. Como de costume irá ao ar nas férias de verão entre os meses de janeiro e março na Rede Globo. Por ser a 10ª edição seguida o prêmio ainda não foi definido, mas há boatos de que seja em vez do tradicional R$ 1 milhão, agora R$ 10 milhões.

Hoje um das maiores portas de entrada de dinheiro para a Globo, na edição deste ano faltando um mês para acabar o programa, os contratos publicitários já tinham pago todos os custos do programa até o seu término e mais um lucro de R$ 50 milhões.
É um jogo que para o Brasil, mostrando a vida de 16 pessoas confinadas, em uma casa de luxo, com diversas mordomias e ainda ganhando carros, eletrodomésticos, até franquias e os mais diversos presentinhos.

Muita gente acha fútil, diz que não assisti e isso e aquilo, mas se perguntar ao menos um participante conhece, sua história, se brigou, se namorou, se beijou e etc. É impossível escapar disso. Também há quem não se inscreva por que diz perder muito tempo gravando vídeo e respondendo questionário, ah, mas é um tempinho perdido que vale a pena se pensar bem nos resultados que podem acontecer.

Certo que há algumas cartas marcadas antes de começar a edição, um empurrãozinho para muitos alavancarem sua carreira. Sem contar a edição diária, que em seu resumo favorece a pré-estabelecidos. A Globo gosta muito disso, falando nisso...

A Record se defende

A briga entre as duas emissoras está estabelecida. Ganhando fatia de mercado dia-a-dia, a Record incomoda a Rede Globo que vê seu monopólio da informação diminuindo gradativamente.

A Globo teve acesso ao processo, acusados, escutas telefônicas, vídeos, um grande dossiê incriminando Edir Macedo, dono da Igreja Universal, pessoas próximas a ele, e aos veículos de comunicação da Igreja.

A Record por sua vez respondeu a Globo, mostrando em uma reportagem de 10 minutos, todas as ilegalidades e favorecimentos históricos geradas pelo Globo. O apoio a Ditadura Militar, o empréstimo milionário do grupo estrangeiro Time Life à Globo, proibido pela Constituição da época, além de tentativa de fraude nas eleições em que Leonel Brizola se candidatava, o apoio a eleição de Collor, o apoio ao impeachment dele, sem contar a tentativa de derrubar Lula em 2006 e mais uma série de coisas.

O certo mesmo é que ambas possuem um passado podre e ambas agem em benefício próprio, usando da TV para propagar suas idéias e monopolizar a mente dos brasileiros. Globo com sua filosofia de interesses da família Marinho e a Record em pró dos seus fiéis, pregando sua suposta palavra de Deus.

A briga é de cachorro grande, porém nem Record, nem Globo, fazem no Brasil um papel de imprensa limpa e transparente. Enquanto isso, o público que “pague o pato” assistindo “round” a “round” essa briguinha que não vai acabar tão cedo.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Um pouco mais de cultura



Não é ser chato, repetitivo ou coisa parecida, mas relembrando o que ressaltei a duas semanas atrás da importância da cultura para desenvolvimento de uma comunidade, mais importante ainda é o incentivo à cultura.

A forma não interessa, sejam leis, auxílios públicos, doações informais, doações de empresários, que tanto ganham dinheiro e às vezes pouco ajudam. Não importa, educação e cultura são os padrões que indicam o desenvolvimento de um povo.

E no quesito de incentivo à cultura quero mandar um agradecimento especial ao Vereador Daniel Almeida. Mesmo não sendo meu correligionário, merece louvor, quando na última semana auxiliou no regresso da Cia de Artes Universo em Dança do Aeroporto Salgado Filho e Porto Alegre a Butiá, quando o Grupo retornava da Europa, assim como o Diretor do Instituto de Educação Cenecista Professor Alcides Conter, Zé Maria. O agradecimento se estende também à Prefeitura Municipal de Butiá, que também sem ela esta viajem talvez nem fosse realizada.

Aos poucos Butiá vem caminhando nesse passo. A formação do Coral Municipal é uma grande iniciativa, o retorno do Festival Coxilha Negra, a criação de grupos de danças nas escolas públicas, o incentivo aos grupos maiores, ao tradicionalismo. Atividades para alunos da rede na Biblioteca Pública, tudo isso é de muita importância.

Mais ainda é necessário dar atenção à história da cidade, a datas marcantes, aos pontos e prédios históricos, ruínas e etc. Antes que o tempo haja de vez sobre elas e nos reste apenas fotos e lembranças.

Também há ações como um grupo de teatro, quem sabe um centro cultural, pequenas coisas que somadas a um todo resultam num grande montante para a cidade e para a população.

Gripe A e a mídia



Viajando pela Europa nesses últimos 20 dias, pude notar uma coisa, a “Gripe A” lá não está sendo levada tão a sério quanto aqui no Brasil. Há uma notícia aqui outra ali e alguns jornais impressos e na TV, mas não são assuntos principais da pauta. Claro que lá é verão e isso reduz as incidências.

Em Portugal não vi pessoas usando máscaras, apenas na Espanha e era uma ou outra pessoa. Já em São Paulo o número quadriplicava. Nos bastidores da mídia e das faculdades de medicina, há quem diga que esta “Gripe A” está sendo usada para tirar da vitrine notícias da grande crise econômica mundial, que se analisarmos bem faz sentido.

Alguém de vocês vê no Jornal Nacional, Jornal da Record ou da Band, notícias de empresas falindo pelo mundo, de mais desempregados, como acontecia no auge da crise? Não, agora é só gripe, gripe e gripe.

Milhares de pessoas morreram ano passado só por causa da gripe comum, mas por que isso não foi divulgado? Por que não havia contagem oficial? Agora com esse novo surto, de um vírus levemente modificado o pânico foi instalado.

Outro boato é referente ao “tamiflu”, principal remédio usado no combate a Gripe A. Só um laboratório no mundo possui a patente deste remédio. Para aqueles fãs de teorias conspiratórias, dizem que George W. Bush é sócio deste laboratório. Verdade? Não sei, mas intrigante isso é.

Em Butiá não há casos confirmados, apenas dois suspeitos que estão sendo monitorados em Porto Alegre. A Secretaria de Saúde está fazendo um trabalho de prevenção a quem chega ou sai de viajem para fora do estado para garantir a segurança da comunidade. Afinal prevenir é melhor que remediar.

O Regresso


Cia de Artes universo em Dança na freguesia de Valadares, estado de Viseu, Portugal

Infelizmente como tudo na vida, as coisas passam, as coisas acabam. Independente de períodos, fases, momentos, tudo tem fim. Passados 17 dias em terras lusitanas, podemos resumir tudo que aconteceu aqui em muito conhecimento, muita cultura, e também muito cansaço, porém um cansaço compensatório.

A rotina era intensa, alguns dias dormimos menos de 5 horas. Entravamos num “auto-carro”, nome dado aos ônibus aqui, dançávamos em um local, voltávamos a viajar, chegávamos em outro local, dançávamos e isso se repetiu por diversas vezes.

No outro dia pela manhã as coisas eram iguais, cada público nos recepcionava com muito carinho, fomos muitas vezes aplaudidos de pé. Chegamos a dar oficinas de danças e ensinarmos a varias pessoas daqui nossas danças tradicionais como Pezinho, Chote de Sete Voltas e Chico Sapateado.

Foram quatro festivais internacionais de folclore, convivências com grupos portugueses, paraguaios, russos e de tantos outros países. Algo que ficará pra sempre.

Nas horas livres visitamos lugares que antes até então eu jamais imaginaria conhecer. Na Espanha, a cidade de Santiago de Compostela foi a mais marcante pela exuberância das igrejas e as riquezas em seu interior. Em Portugal foram tantos lugares, tantas igrejas. A cidade do Porto lembra muito Salvador pelo tipo das construções, um rio de águas calmas e um Forte sobre o monte, seus vinhos então... Sem comentários.

Os estádio do Dragão do Porto Futebol Clube é imponente. Seu complexo desportivo é o mais moderno de Portugal e um dos maiores da Europa. Em Viana do Castelo, uma igreja sob o topo de um morro de fronte para o Atlântico Norte, aponta a vista mais bonita da Europa.

Fomos também à Serra da Grávia, a um dos pontos mais altos da Península Ibérica, com mais de 2 mil metros de altitude. Visitamos aldeias de moradores nativos, umas com três habitantes, outras com 11, todas as casas construídas em pedras de xisto e cravadas em meio aos morros em uma arquitetura perfeita de encaixe.

Deixamos lá, grandes amigos e companheiros, que também pela preservação das tradições de seu país, de suas regiões. Crianças, jovens, adultos e idosos, todos com um só objetivo, manter a cultura do seu povo.

Mas também a saudade de casa, da comida da mãe, dos amigos e por incrível que pareça da rotina já estava a me atormentar. A rotina que tanto nos estressa, prende nosso tempo, faz nossos dias serem muitas vezes amargos e chatos, até essa faz falta.

A vida volta ao normal a partir de então, mas na cabeça ficará para sempre essa experiência sem explicação, convivida com pessoas atenciosas que nos trataram como reis nos dias que estivemos lá.

Parabéns Cia de Artes Universo em Dança e Grupo Raízes pelo trabalho mostrado e que encantou os Estados de Viseu e Braga e tão bem representarem o Rio Grande do Brasil. Parabéns aos Grupos de Vila Nova de Sande, de Guimarães e da Serra da Grávia de São Pedro do Sul que tão bem nos recebeu a nós um Muito Obrigado, muito obrigado e muito obrigado.

A Cultura é aqui


Santiago de Compostela, Espanha


Viajar 31 horas não foi fácil. O desgaste foi grande, três trocas de aviões, misturadas com viagens, ora longas, ora curtas, ora sendo bem atendidos pelas aeromoças, ora não muito, mas isso faz parte de uma jornada tão grande como esta.

Esta mistura de turnê com intercâmbio, muito tem me servido, para poder analisar tudo o que esta acontecendo na minha vida e na vida de muitos que me rodeiam. Não só a dança, os grupos estão tendo dia a dia seu trabalho valorizado com as diversas apresentações, mas nós como pessoas sabemos que a ainda temos muito a aprender. Nos sentimos em casa pela semelhança da língua, mas sabemos que estamos na Europa pelo desenvolvimento visto.

Aqui não há favelas, não há pessoas morando abaixo da linha da miséria, não há mendigos, os crimes, assaltos, furtos, roubos são raros. O ensino público funciona!

São 12 anos de estudos, e somada a médias de todos os anos, você escolhe um curso, se sua média for boa entra na Universidade Pública, se não é feito apenas uma prova especifica com a área.

O valor dado a cultura aqui é algo inexplicável. Cultura aqui é a prioridade. A cidade de Guimarães onde estávamos hospedados até a última quinta-feira, dia 30, está se preparando para em 2012 ser a capital européia da cultura. Todas as obras da cidade estão focadas nisso, reforma de museus, castelos, fortalezas, casas histórias e por ai vai.

A arquitetura é toda baseada nas do século passado, casas novas ou velhas são construídas da mesma maneira, a maioria das ruas são estreitas, a maioria de paralelepípedos de excelente qualidade. Os carros, bom, esses que pensam ser bacanas e andam em carrões importados ai, aqui passariam vergonha. Mais de 85% da frota é 0 km, e motos somam menos de 4%.

A moeda daqui é o Euro (€), €1 vale praticamente R$ 3. Hoje, o Euro bate taco a taco com o Dólar para ver quem é a moeda mais forte do mundo, enquanto o Real ainda é volátil ao mercado americano. Verdade que Portugal está em recessão, assim como toda a União Européia, mas aos olhos isso quase não é visto. Quase não há impostos, há coisas muito baratas, e outras caras comparadas ao Brasil.

Apesar dessa diferença, volta e meia parece que temos a mesma moeda. O salário mínimo aqui é de €450, bem parecido com o do Brasil, claro que o padrão de vida é bem diferente. Uma lata de Coca Cola ou Guaraná, por exemplo, é de €0,75, convertendo para o real isso dá R$ 2,25. O litro da gasolina é o mais caro da Europa €1,20 em média, que dá mais de R$ 3,50. Porém quanto o assunto é saúde, alimento, tecnologia e vestimentas, perdemos feito.

É literalmente outro mundo. Mas muito bom de viver. Deixando de lado as comparações e voltando às danças, nosso objetivo principal aqui, foi uma semana desgastante a que passou, com momentos alternados entre espetáculos, mostras e participações. Mas também com horas de descanso e visitas.

Tivemos na terça-feira na Espanha conhecendo e se apresentando em Santiago de Compostela, Vigo e Valença. Um lugar mais lindo que o outro. Desde que chegamos foram mais de 10 apresentações, em praças, escolas, asilos e festivais de cidades e freguesias do estado de Braga. Houve dia que dançamos até quatro vezes, uma maratona desgastante, mas compensadora. Até agora convivemos e dividimos palco com grupos paraguaios, russos, franceses e espanhóis.

Neste final de semana deixamos Guimarães, cidade que estávamos hospedados, e passamos para São Pedro do Sul, no estado de Viseu. Lá também estaremos nos apresentando pelo estado, e participando de mais um Festival Internacional de Folclore “Andanças”.

Nossa chegada no Brasil está prevista para a próxima quinta-feira, dia 6. Do que acontecer daqui até lá relato na próxima semana. Um abraço a todos e a saudade é grande de casa.

Na terra de Cabral


Um dos primeiros castelos de Portugal, em Guimarães, cidade onde nasceu Dom Afonso Henrique, primeiro rei do país

Tantas coisas aconteceram desde aquele ano de 1500, quando
o desbravador Pedro Álvares Cabral, vindo do velho continente,
cruzando o temeroso Oceano Atlântico, descobrira o novo
mundo. Durante os séculos XV e XVI, Portugal foi uma potência
mundial econômica, social e cultural, constituindo-se o primeiro
e o mais duradouro império colonial de amplitude global.

É impossível, na história, falar de Portugal sem fazer relação
ao Brasil, assim como vice-versa. Os legados são muitos, a religião,
alguns costumes, os sobrenomes, a arquitetura, e principalmente
a língua.

Infelizmente o Brasil por muito tempo, não passou de uma
mera colônia de exploração. Grande parte da riqueza portuguesa
provinha destas terras. Aqui também foi o esconderijo da Corte
quando invadidos por Napoleão Bonaparte, fugiram para estas
terras tupiniquins e estabeleceram aqui seu império.

Era a Rainha Louca, um futuro imperador medroso e cornudo,
junto com uma princesa devassa. Talvez esteja explicada muita
coisa do nosso presente, com esse passado “cool”.

Hoje os desbravadores não mais são portugueses, desta vez
são brasileiros. O oceano a ser cruzado continua o mesmo, porém
a terra desconhecida e outra. E as caravelas, psss, essas são passado,
agora o negócio é avião.

Assim, do interior do Rio Grande do Sul, partiu na última
terça, dia 21, a delegação formada por 30 pessoas. Dois grupos
de dança, que estão no seleto grupo dos poucos que já viajaram
até Portugal, o primeiro da região e o primeiro de Butiá. Estamos
sendo um ícone para a cultura desta cidade.

Neste momento inclusive caro leitor, nós devemos estar realizando
uma apresentação no Festival Internacional de Folclore
em Guimarães, na Freguesia de Vila Nova de Sande. Este é o
Universo em Dança, que possui oito anos de história, e uma infinita
bagagem de conhecimentos a mostrar e aprender.

Uma viajem continental, grandiosa pela sua distância, grandiosa
pelos seus desafios, grandiosa pelos idealizadores deste
sonho. Proporcionada exclusivamente pelo Instituto Cultural Português,
pelo Governo Civil de Portugal que está nos dando todo
o suporte de transporte, estadia e alimentação. Sem deixar de
falar é claro, nas Prefeituras Municipais de Butiá e Taquari, e a
todas as empresas destes dois municípios, apoiadores da cultura,
que fizeram do sonho realidade.

Do frio de quase 0ºC gaúcho aos 35ºC do verão escaldante
europeu. Na próxima semana continuarei contando como estão
sendo os dias aqui, as experiências, as freguesias e cidades que
estamos passando e todas as coisas novas que estamos conhecendo
junto da cultura e do folclore deste país.

Ainda também estarei fazendo assim que possível contato
telefônico com a Rádio Sobral a qualquer momento, dando um
boletim à comunidade de como está sendo esta turnê-intercâmbio.
Um abraço a todos e até a próxima edição...

Desculpas!

O Blog ficou um pouco abandonado,
por que estava viajando e sem tempo
para atualizá-lo.

Mas farei isso neste exato momento
publicando todas minhas colunas do
Jornal Sobral, quando estive fora!

Abraço a todos.

Desculpas!

O Blog ficou um pouco abandonado,
por que estava viajando e sem tempo
para atualizá-lo.

Mas farei isso neste exato momento
publicando todas minhas colunas do
Jornal Sobral, quando estive fora!

Abraço a todos.