terça-feira, 15 de maio de 2012

Nesse Dia das Mães!

Vendo e lendo tantas mensagens sobre o dia das mães, me ponho a pensar de como nós somos supérfluos com nossos sentimentos e só em certos momentos da vida a gente se percebe disso. E esse justo momento é o da ausência.

Digo isso por que na maioria das vezes não nos fazemos por compreendido quando nossa mãe diz não, quando nos repreende, quando nos corrigi. Ficamos brabos, de beiço e até brigamos, esquecendo que um dia ela não estará mais ali.

E eu que também perdi meu pai muito novo, tive que me acostumar com essa idéia de ausência cedo, e agora ainda novo tive que lidar com a ausência novamente física e mais dolorosa de todas que a sentimental.

Filhos são levianos por natureza, a gente vê tudo que os pais fazem por nós, mas nunca estamos satisfeitos, achamos que é pouco, reclamamos sem ter um pingo de razão, e só depois de certa idade é que paramos pra pensar de quanto errados éramos.

Minha mãe dizia que eu só ia entender ela, e os ‘nãos’ que ela me dizia, depois que eu perdesse ela, ou depois que eu fosse pai. E a realidade é essa, nua, justa e crua.

Por isso nesse dia das mães minha mensagem é de total agradecimento a ela, pela criação que me deu, pelos ‘nãos’ que me disse, e por todo o amor que era sem fim.

E a todos vocês que possuem sua mãe ao lado, muito mais que uma data comemorativa que é o Dia das Mães, homenageiem, presenteiem, seja gratos a elas diariamente, longe ou perto, em casa ou no quarteirão do lado, valorizem elas enquanto presentes, por que a dor da ausência não é digna a nenhum ser humano.