quinta-feira, 16 de julho de 2009

Por onde anda o poder!


Tanto na esfera nacional, como na estadual e ainda na municipal, o poder está disperso, desencontrado, e ainda por cima sem seriedade.

Lula saiu em viajem para fazer a velha política barata para o Brasil assumir cargos importantes perante o mundo. Em vez da tão sonhada cadeira no Conselho de Segurança da ONU, a pretensão brasileira agora é o G8, G5, G20, Bric. Siglas que eu, e metade da população nem sabe mais o que quer dizer de tanto que se fala, parece mais um jogo de batalha naval do que qualquer outra coisa.

De repente até poderá trazer resultados futuramente, já que somos um país emergente, a crise não nos atingiu, foi só uma marolinha mesmo, e os milhares de desempregados são virtuais.

A revista britânica “The Economist” descreveu Lula em um artigo intitulado “Casa dos Horrores” em referência ao Senado com a seguinte frase: “Lula fecha os olhos para escândalos, quando lhe convém”. Na minha opinião, a melhor descrição do presidente nos últimos tempos. Até que um dia alguém no mundo notou isso.

Voltando ao foco, Lula saiu em viajem e deixou nosso país nas mãos do Vice-presidente José de Alencar, que se internou para sua 14º operação na retirada de um tumor. Guerreiro, aos 77 anos, passa por mais esse teste. Porém no assunto política, ele não transmitiu o cargo para a 3ª pessoa do poder, o Presidente da Câmara dos Deputados Michel Temer.

Por alguns dias, o Brasil ficou sem um comandante. Claro que ainda sobrara a 4ª pessoa da República, no caso o Presidente do Senado, José Sarney, mas esse amigo... Nem vem ao caso.

No Rio Grande do Sul, Yeda Crussius colocou sua chance de reeleição no lixo com o escândalo do “Caixa 2”, a misteriosa morte de Marcelo Cavalcante, as irregularidades no Detran e o “boca de sacola” Lair Fersl. Tudo isso ainda vai dar muito pano pra manga.

Ninguém lembra que ela deixou o Estado em déficit zero, mas as acusações são graves e misteriosas.

Se o país e o estado andam tão loucos assim, um pouquinho desta loucura certamente respingaria na gente, aqui na terrinha.

O projeto que cria novas “tetinhas”, opa desculpe, cria novos cargos em comissão na Câmara de Vereadores, voltou à pauta, com algumas modificações. Ao mesmo tempo o Prefeito Sérgio Malta se licenciou do cargo para retirada de um dreno. O caso estava mais sério e foi necessário passar por uma nova cirurgia, prolongando seu afastamento.

O vice Paulo Machado, assumiu o Executivo municipal e junto com ele se forma a maior controvérsia política da história recente do município.

O PT seu partido, que foi sempre contra a criação dos CC’s no Legislativo, surpreendentemente aprova a criação dos cargos.

Como assim eu me pergunto? Você eleitor também repete a questão, já que acreditava em uma palavra, vê outra em execução.

É a governabilidade amigos, ou seja, por não ter a maioria na Câmara e ter medo dos seus projetos rejeitados... O Executivo cede daqui, para manter a PAZ entre os poderes. Coisa linda, poética, mas que pra mim tem outro nome.

Ouvi falar: “Tudo foi orientado pelo Prefeito afastado, Sérgio Malta”, será??? Fontes me disseram que ele não orientou NADA! Verdade? Mentira? Quem vai dizer agora?
E mais, o Jornal Sobral adiantou na última semana, que Sérgio Malta nos próximos 10 a 15 dias volta para a cidade, mais ainda não volta a assumir o poder, pois necessita de repouso e atenção médica. Desejamos melhoras ao senhor Prefeito!
É tanta confusão política no Brasil que nossa cabeça fica confusa e nem sabe mais separar os políticos bons dos ruins.

Do nada agente acaba levando uma rasteira de vez em quando.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O Último Show!


Todas as expectativas previam que a despedida pública de Michael Jackson seria um funeral transformado em show, porém o show foi transformado em funeral. O último show.

Neste show não havia fãs histéricas, efeitos pirotécnicos, danças enlouquecedoras, acusações de pedofilia, excentricidades e muito menos um “moonwalk”. Havia como sempre milhares de pessoas lotando um ginásio, dezenas de artistas e em vez do natural frenesi, um silêncio ensurdecedor que permaneceu até seu caixão entrar, empurrado por seus irmãos.

Junto com as palmas, o barulho que mais se ouvia era de choros e soluços. O mundo naquele momento parou para assistir e cortejo e se cobrir de luto. Um 7 de julho que jamais será esquecido. Estavam os cinco continentes do planeta comovidos, diante de um fenômeno global morto.

Famosos como Usher, Diana Ross, Mariah Carey, Brooke Shields, Magic Johnson, Kobe Bryant entre tantos outros falaram sobre suas relações de amizade com Michael, cantaram, homenagearam e como seres humanos que também são não fugiram às lágrimas.
E mesmo quem as segurou até o fim, não resistiu ao ouvir a pequena Paris de 11 anos, ainda chocada com o “boom” de informações que passava pela sua mente dizendo: “Ele era o melhor pai que se pode imaginar. Era o melhor pai do mundo”. Los Angeles entrou num choro profundo ao ver a declaração da criança.

Michael Jackson estabeleceu um novo padrão na música pop mundial. Junto com seus quatro irmãos resgataram o “rhythm and blues” esquecido nos guetos americanos, e que mais tarde serviria de influência para o “rock and roll”, incrementaram coreografias e começaram a liderar as paradas de sucesso.

O talento de “Jacko”, como também era chamado, era maior que o grupo, por isso em 1971, com apenas 13 anos, teve que deixar seus irmãos de lado e iniciar carreira solo. Momentos este que o colocaria brevemente como ícone no cenário da música mundial.
Ele mudou de cor, mudou o cabelo, se envolveu em escândalos, mas uma coisa ele não abria mão: que o tempo demorasse a passar. Na contramão queria viver 150 anos, sem nunca deixar de ser criança. O seu rancho “Neverland”, a Terra do Nunca, era seu esconderijo “mágico”, onde lá poderia se sentir assim.

Não poupou esforços quando o assunto era caridade, participou de campanhas humanitárias em diversos países e se tornou o maior artista a ajudar pessoas carentes no mundo inteiro.

O “Rei do Pop” era a celebridade mais conhecida do globo terrestre. Ninguém vendeu mais discos, ganhou mais dinheiro, ganhou mais prêmios e se manteve tanto tempo nas paradas de sucesso como ele. Um mito, um paradigma que tão sedo não será quebrado, mesmo após a parada cardíaca que o levou a morte, aos 50 anos, no triste 25 de junho.

Entre suas tantas excentricidades Michael Jackson se casou a primeira vez com Lisa Marie Presley, filha do eterno “Rei do Rock” Elvis Presley. Em uma conversa antes da separação Michael revelou a Lisa que havia tido um sonho em que ele morria, e sua morte seria repercutida da mesma forma da de seu pai, assim ele seria eternizado como “Rei do Pop”.

Fãs de teorias conspiratórias perguntam-se: Será que Michael Jackson realmente morreu? Isso não poderia ser uma estratégia midiática? Há discussões rolando na internet apontando que “Michael não morreu”.

Eu sinceramente acredito que teorias conspiratórias até são legais de estudo, mas quando envolvem instituições, governos, sociedades secretas, e não artistas, cantores, pessoas de vida pública.

Questões como a real causa da morte, o local de sepultamento, o destino da herança, as supostas dívidas e o futuro dos três órfãos, ainda são incógnitas que incrementam ainda mais o folclore que envolve o cara que será eternizado: pelo seu talento, pela sua arte, pelo seu estilo de dançar e pelas multidões que atraia e continuará atraindo.