quarta-feira, 18 de novembro de 2009

2012 mania



O polêmico assunto 2012 está mais em alta do que nunca. Após minha coluna da semana passada, recebi diversos e-mails e comentários sobre que escrevi, muitos assustados, surpresos outros descrentes e alguns como o amigo Walter Saviotti, que é conhecedor do assunto, além de um grande estudioso do tema.
Eu já havia assistido documentários do History Channel, Discovery Channel e vídeos na internet, mas Walter me proporcionou assistir o DVD “2012 Ciência e Superstição” que é uma produção americana e ainda não tem sua versão em português, apenas com legendas em espanhol.
Cientistas, escritores, investigadores falam e tentar diferir o que de todo o conteúdo dito hoje sobre 2012 é verdade, o que é ciência e o que é superstição. Há muito sensacionalismo em torno disso, porém as evidências das frequentes catástrofes naturais, tão comuns nos últimos anos, pode chegar ao seu clímax em 2012.

O que será que tudo isso significa pra nós? Devemos esperar sem dar bola pro assunto? Ou devemos iniciar o princípio da renovação da consciência para nos prepararmos para algo que supostamente possa acontecer?
Podemos ficar horas nos perguntando coisas, afinal como fala um comercial da TV Futura “são as perguntas que movem o mundo e não as respostas”.
Acompanhando os plantões dos telejornais nesta terça-feira, referente ao apagão em mais de 800 cidades no Brasil, vendo os desespero dos jornalistas em buscar explicações para as causas da falta de energia elétrica, lembrei de cenas de filmes catastróficos famosos como Armagedon, Independece Day, O Dia Depois de Amanhã, Guerra dos Mundos, e tantos outros, que momentos antes no início do período caótico, o fornecimento de energia é totalmente interrompido e deixa a população apreensiva. Eu fiquei apreensivo!
Assisti a tudo e me perguntava, o que é que estava acontecendo? Record, Globo, Band, SBT interrompiam suas programações de 15 em 15 minutos mostrando megalópoles como São Paulo e Rio de Janeiro completamente às escuras, suas principais vias congestionadas, seus trens parados, aeroportos fechados e hospitais funcionando com geradores, cenas de cinema. Um dos motivos deste blackout foi uma tempestade no estado de São Paulo que causou todo esse transtorno. Culpa do tempo!

O tempo, ele só ele tem as respostas para tudo. O homem de hoje vê o tempo como algo linear, seu passado, presente e o futuro, são coisas fixas. O que passou não volta, o que acontecerá é resultado do destino e hoje é simplesmente hoje.
As civilizações mais antigas: maias, egípcios, islâmicos, sumérios, não viam o tempo assim. Eles o estudavam como algo fluído, que se repetia ciclicamente em eras distintas, e todas com princípio e fim, com períodos de apocalipse e renovação. Lendas e mitologias de todas culturas politeístas do mundo, independente se avançadas ou não falam de períodos de desesperança.
Até os indígenas que estão em contato direto com a natureza, sabem do futuro não muito agradável que está por vir pela falta de equilibro no planeta e ainda por cima muita gente é cética e não quer acreditar que algo realmente pode acontecer. Não necessariamente o fim da espécie, mas quem sabe o fim da maneira de pensar.
A Terra suportaria tranquilamente 1 bilhão de pessoas, andando de bicicletas, ou a pé, só que são quase 7 bilhões andando de automóveis de um lado para o outro, movidos por combustíveis fósseis. Tudo ficou insustentável!
Vivemos como parasitas, consumindo demais, gastando demais, devastando os recursos naturais. As geleiras estão derretendo, os animais se extinguindo. Estamos destruindo a nossa casa, o nosso lar.
O que está escrito aqui não é algo doutrinário, são apenas reproduções de comentários e pesquisas daqueles que são considerados grandes intelectuais deste planeta. Cabe cada um tirar sua livre interpretação.

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