segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Antítese do 174



O sequestro do ônibus 174 em junho de 2000 no Rio de Janeiro foi um dos mais famosos do Brasil, com 5 horas de duração e transmissão ao vivo pelas emissoras de TV. Com o desfecho mais vergonhoso da história do Bope, junto com o caso da menina Eloá, a partir dele é que foi criado um departamento especializado em atiradores de elite. Hoje somam apenas 15 sniper, que treinam exaustivamente todo dia, tentando chegar o mais próximo da perfeição.

No 174, Sandro Barbosa havia entrado para cometer apenas um assalto, mas acabou ficando preso no ônibus, com isso fez 11 passageiros como refém. Assustou fotógrafos e cinegrafistas disparando um tiro contra um vidro, simulou matar uma refém para pressionar a polícia, e enviava recados pelo vidro, onde as reféns escreviam com batom.

Prometeu matar todo mundo às 18h daquele dia, mas somente às 19h30min saiu para a rua usando uma professora com escudo humano. Um policial do Bope, precipitado, foi em direção de Sandro e disparou um tiro com uma sub-metralhadora, errando e acertando a cabeça da professora.

Sandro foi rapidamente imobilizado por outros policiais, que o levaram para o camburão e lá foi morto por asfixia antes que fosse linchado pela população.

Depois do 174 tudo mudou, ele foi a antítese para tudo isso.

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