quarta-feira, 8 de abril de 2009

O Monstro ainda sobrevive?



Ideologia
é um termo usado contendo o sentido de "conjunto de idéias, pensamentos, doutrinas e visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas".

Segundo o revolucionário alemão Karl Marx, ideologia pode ser considerada um instrumento de dominação que age através do convencimento (e não da força), de forma prescritiva, alienando a consciência humana e mascarando a realidade.

Assim podemos descrever o monstro chamado Projeto de Lei 2666/2009 que criaria, se fosse aprovado, 11 novos Cargos em Comissão no Legislativo Municipal. Parafraseando Marx este projeto ideológico “massacraria nossa realidade”. O Prefeito vetou, o projeto voltou à Câmara e por 5 x 3 o veto foi mantido.

Houve vereadores que mudaram de opinião na última hora, como no caso do Alemão do Bar, que foi decisivo. Mesmo sendo da mesa diretora, criadora do projeto ele disse NÃO. Apenas por um simples motivo: O povo, aquele que foi lá na urna e deu o voto a ele, confiando-lhe o poder, exigiu que fosse coerente e o pressionou para ser contra.

Parabéns butiaenses, esse é o verdadeiro sentimento de DEMOCRACIA. Ninguém mais vive na Ditadura Militar, onde as coisas eram impostas e que não gostava era torturado, morto, ou então buscava asilo político em outro país.

A comunidade está consciente de tudo que vem acontecendo. Ruas então sendo trancadas, protestando estão dizendo: “Ei, eu estou aqui! Eu dei meu voto, agora quero cobrar pelas promessas feitas em campanha. Pago meus impostos e quero ser reconhecido como cidadão”.

É nossa obrigação cobrar pelos nossos direitos básicos, principalmente quando somos “esquecidos”, mas logo logo quando tiver campanha política o povo é lembrado de novo.

Mas voltando ao mostrengo 2666/2009, que até tem o número da besta ‘escondido’, a boataria anda rolando solta de que ele voltará, ainda este ano, reformulado.

Por favor comunidade! Estejam atentos, vão ao plenário, ou ouçam as transmissões feitas pela Rádio Sobral. Fiscalizem as ações daquele vereador em que confiou o voto. Sabe por quê?

Primeiro: O Fundo de Participação dos Municípios – FPM – Repassa dinheiro do Governo Federal para as administrações municipais. Este ano o repasse foi bruscamente reduzido devido à CRISE. O Prefeito Sérgio Malta anunciou cortes em diversas áreas do Executivo para não comprometer o pagamento dos funcionários públicos.

Ao REVÉS disso tudo a Câmara queria CRIAR 11 cargos, enquanto tudo está sendo REDUZIDO em Butiá.

Segundo: Para a assessoria de imprensa da Câmara era exigindo a função ou de Jornalista, ou de Radialista, ou de Relações Públicas. Com escolaridade mínima do Ensino Fundamental.

Só existem três graduações de Comunicação Nível Superior: Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda. O Radialista é apenas uma área do jornalismo que o acadêmico escolhe depois de concluída a faculdade, e se especializa em entidades como, por exemplo, a Feplan - Fundação Educacional Padre Landell de Moura, em Porto Alegre.

A pergunta é: COMO a função de JORNALISTA poderá ser exercida por alguém que a escolaridade mínima exigida é o FUNDAMENTAL? Ou seja, cursou no máximo até a 8ª Série! Como? Se para qualquer vaga na área de jornalismo, as empresas de comunicação exigem estar cursando a faculdade (Nível Superior) e ter concluído as cadeiras relacionadas ao cargo pretendido (Rádio, TV, Jornal, Cinema, Assessoria).

Este projeto foi um teste a nossa capacidade intelectual, e se aprovado assinaríamos nosso diploma de ignorantes e burros por termos confiados em pessoas que usaram do seu voto, para lá dentro legislarem em favor próprio.

Por que não fazem um projeto de lei de auxílio ao Hospital, que tanto precisa? Ou então para a Apae, Assossiação de Bairos, CTG’s, entidade que cuidam da cidade? Não, eles querem reformas, funcionários, assessores e gastos e mais gastos.

Deixem de serem metódicos senhores vereadores! O povo quer mais ação e menos burocracia. Os senhores já são BEM pagos para isso. Pra que assessores para atenderem as pessoas, essa função é dos senhores. Se não quisessem trabalhar, então que nem concorressem ao cargo e deixassem a vaga a outro que tivesse maior interesse, a não ser o salário.


Comunidade é nosso dever continuar fiscalizando as ações de nossos vereadores e principalmente cobrar deles quando estiverem errados.

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