sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quando não é de raiz

A coisa que mais chama atenção em mim durante a Semana Farroupilha é a quantidade de gaúchos “cola fina” que aparecem do nada. A maioria não sabe nem o que é uma pilcha e para que serve e muitos nem sabem ao certo o que é comemorado mesmo nesta data.

Não me adianta dizer que viu “A Casa das Sete Mulheres” e ali aprendeu tudo sobre a história do Rio Grande do Sul. Esta mini-série não passou de uma adaptação de um livro, ou seja, 50% da trama que a Globo mostrou para o resto do Brasil não era verdade, era ficção, além de que muitos fatos históricos do período não foram contados ali. Bento Gonçalves, por exemplo, não era tão apaixonado por Caetana como foi mostrado, ele era mulherengo e desleixado com a família.

Preservar a cultura gaúcha é mais que um direito de todos, é quase um dever só que não venham falar o que não sabem e ainda por cima querendo dar uma de grandes tradicionalistas. Todo mundo que vive neste meio sabe quem é quem, e fica na cara quando o troço é forçado, quando não é de raiz.

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