segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Nacionalismo Perdido




O nosso sentimento de amor à Pátria, hoje, não corresponde aquele fervoroso orgulho de ser brasileiro de tempos antigos, ora talvez impostos por uma ditadura, ora talvez verdadeiros.

Mas o que há de verdadeiro em uma data onde a um grito mentiroso de “Independência ou Morte” não foi dado, às margens de um rio Ipiranga que nunca foi rio e hoje quase nem mais existe?

Mentiras e mais mentiras no passado e no presente, aliás, a compaixão foi sendo perdida ao longo dos anos exatamente por isso.

Nossos administradores, lá mesmo, antes do 7 de setembro de 1822 nunca souberam o que significara tão pouco a “Ordem” quanto o “Progresso” que mais tarde seriam estampados entre um círculo majestoso envolto por constelações da nossa bandeira nacional. Palavras que nunca serviram para nada.

O presente é reflexo disso, de um desleixo histórico, factual e inanimado. O povo ano a ano só tem se decepcionando com tanta sacanagem que é feita em prol daqueles que se dizem comandantes e enchem as “burras” em cima de um povo burro.

O nacionalismo foi perdido. A terra adorada, dentre tantas outras mil, ainda é o Brasil, gigante, forte e impávido. Mas será que há motivos para ser de verdade a pátria amada, idolatrada, salve, salve?

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