segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O gauchismo predomina




Em contra partida ao nosso natural descaso sentimental com o dia da independência, as comemorações do 20 de setembro subsequntes a essa data, são disparadas mil vezes maiores.

O gaúcho sim tem o maior orgulho de morar no Rio Grande do Sul e dizer para o resto do Brasil que é GAÚCHO, com letras maiúsculas, do tamanho do amor por este chão.

A Revolução Farroupilha foi a única que fez o Império notar que algo estava errado.

Nos 10 anos que foi instituída a República Rio-Grandense (1835-1845), a capital Piratini, mais tarde transferida para Caçapava do Sul e Alegrete, e até mesmo quando foi elaborada sua Constituição Republicana, o Brasil viu que estava preste a perder pra sempre a Província de São Pedro, como já havia acontecido com o Uruguai na Guerra da Cisplatina, anos antes em 1825.

O motivo de toda guerra todo mundo sabe é sempre o econômico, e aqui não foi diferente. Movida pela alta sociedade, houve batalhas épicas e trágicas, promessas não cumpridas e uma paz não aceita.

Mas justamente pelo sentimento revolucionário, por não aceitar o que era imposto por um Império desordenado, em nossa genética foi implantada uma paixão sem tamanho por cada canto desse estado, que não se iguala em nenhum outro estado da federação.

Somos um povo politizado, esclarecido e que preserva fidedignamente nossa história.

Já diz o nosso hino que um povo sem virtude se torna escravo. Aqui no Rio Grande não há isso, e se nossas façanhas fossem modelo para resto do Brasil, quem sabe o amor pátria talvez fosse maior do que o gauchismo que sem sombra de dúvida predominante.

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