quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Vamos aos cálculos


Você diversas vezes já deve ter pensado: Como é que um vereador é eleito? Sim, porque fazer o maior número de votos não significa que o candidato será eleito. Tudo depende do número proporcional de votos dados ao partido ou coligações.

Funciona assim...

As vagas na Câmara são ocupadas pelos candidatos mais votados de cada legenda (não quer dizer que os mais votados do pleito serão eleitos, pois dependem dos votos dados ao partido ou coligação). Para saber o número de eleitos por partido é necessário ser feita uma série de cálculos. Assim, é a matemática que dita às regras nas eleições.

1+1=2

Para conseguir uma cadeira no Legislativo, é necessário que partidos e coligações atinjam o quociente eleitoral. O quociente é um número obtido dividindo o número de votos válidos (os que são dados a candidatos ou penas na legenda, excluindo os votos brancos e nulos), pelo número de vagas da Câmara Municipal de Vereadores.

Como foi em 2004

Nas últimas eleições municipais Butiá registrou 13.008 votos válidos. Esse número dividido pelas 9 vagas dá 1.445. Desta forma para eleger um vereador, o partido ou a coligação teve que conseguir no mínimo essa quantidade de votos. Em 2004, todos os partidos e coligações de Butiá conseguiram ao menos uma vaga na Câmara de Vereadores, pois ultrapassam o quociente eleitoral (1.445 votos).

Cadeiras por partidos

Após saber quem tem direto ou não a uma vaga, um novo cálculo é feito para definir quantos vereadores cada partido ou coligação podem colocar. Desta vez, divide-se o número de votos obtidos pelo partido ou coligação pelo quociente eleitoral. No caso do PDT em 2004 seria 1.770 (votos válidos), divididos por 1.445 (quociente), que resulta e 1,22, apenas uma vaga. Já a coligação PTB-PSDB obteve 3.725, que resulta em 2,5, proporcionando duas vagas na Câmara.

E se sobrar vaga?

Se depois de todos esses cálculos com os partidos e as coligações ainda sobrarem vagas, a Justiça Eleitoral faz novas contas para dividir proporcionalmente as últimas cadeiras. Foi o aconteceu em Butiá em 2004, oito vagas foram preenchidas, dentro da proporcionalidade. Sobrando uma, que após os novos cálculos, foi dada ao PTB.

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