terça-feira, 23 de setembro de 2008

Os jovens estão perdendo o gosto pelo tradicionalismo?


Barbosa Lessa, um dos precurssores do tradicionalismo, com sua visão holística inigualável entre os tradicionalistas, afirmava, já em 1954, que para a garantia de futuro era necessário dar especial atenção à participação dos jovens.
O Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG - volta cada vez mais suas atividades para tentar atrair um número maior de jovens para que participem dos CTG’s, levem pais, irmãos, tios, primos para dentro da entidade e façam com que a hereditariedade do sentimento em ser gaúcho continue.

É o Entrevero de Peões e Guris farroupilha, que coloca corajosos jovens que se dispuseram a participar de uma maratona de provas, procurando demonstrar seus conhecimentos teóricos, suas habilidades artísticas e sua destreza na lida com o cavalo. Também a Ciranda de Prendas que possui objetivos parecidos, o Enart que propicia um espaço de participação qualificada aos jovens tradicionalistas, num processo de revitalização indispensável ao tradicionalismo organizado e até a própria Fecars com as novas modalidades campeiras envolvendo piazitos.
Mas ainda sim com os passar dos anos é cada vez mais difícil brigar, dividir espaço com as ‘tendências’ importadas do mundo globalizado, que alienam os jovens e o sugam para fora desta raiz cultural.

Os CTG’s vêm cumprindo seu papel, proporcionando aos que gostam de cultivar as nossas tradições, invernadas de dança, invernadas campeiras e esportivas. Só falta àqueles que tem curiosidade, que tem vontade de participar, ter um pouco de atitude e ir conferir de perto e se tornar mais um soldado e defesa do nosso Rio Grande.

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